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Thursday, October 05, 2006
SITUAÇÃO


Quando nasci fui colocada no fundo do poço do calabouço.

Andei e as pernas, os baraços cresceram no fundo do poço do calabouço.

Não sei o comprimento, a largura, a expanção, dos movimentos no fundo do poço do calabuço.

Vivi ás tontas e o que colhia não me atingia no fundo do poço do calabouço.

Como amar este regime de vivos e mortos,amar o saldo de osso no poço do calabouço/

Um dia achei-me libeto mas não voava no poço.

A esperança molhada com as asas.

A esperança molhada com as asas.

A eternidade sumida.

A salação.

A saída fechada no calabouço.

Então, o que fazer com as asas?

Ficam melhor mpilhadas no poço do calabouço.

Alguma luta se trava.

Algum ombro não se entrega.

Quando há um sopro de trégua a vida ainda ainda se guarda.

Espero.

Não vou render-me na guerra do poço do calabouço.

A resistência é de ferra .

E ferroz a solidão.

Os olhos de minhas mãos, os olhos de um outro rosto sabe que vão transpor o poço do calabouço.

Msmo na expresão

Ou no maior desconforto.

(Carlos Nejar)


> enviado por FLOR DE LIZ as 11:52 AM

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